FESTA É MUITO BOM! QUANDO...

As famílias brasileiras sobrevivem com muita luta e trabalho e dificilmente faz uma festinha em sua casa para comemorar alguma data festiva, seja esta do calendário nacional ou mesmo do seio familiar. Isto porque, mesmo com todos os esforços da família, sua renda não permite tal regalia, já que sua renda mal dá para atendimento das necessidades básicas dos familiares. O pior é que muitas vezes ainda falta muito para atendimento destas necessidades.
No poder público é ao contrário, as receitas estão constantemente aumentando e o Governo acumulando divisas em detrimento da falta de atendimento das necessidades básicas da população brasileira. Falta educação pública de qualidade, falta moradia, falta segurança pública, falta o mínimo possível para um melhor atendimento na saúde pública e, portanto falta tudo neste país, só não falta corrupção, desmandos políticos e compromisso para solucionar estes problemas.
É comprovado isto quando o Governo Federal, através do Ministério das Cidades, bancam grandiosas festas públicas com o dinheiro público e esquecem que o seu povo têm milhares de necessidades prioritárias deixadas de lado.
Estamos vivendo momentos parecidos com o que faziam os imperadores romanos dando grandiosas festas, regadas com muita bebida e comida com o intuito de fazer com que a população esquecesse os problemas e das maldades do imperador e o aclamasse como um herói.
Como bancar estas grandiosas festas se a população necessita de uma melhor educação, de uma melhor segurança pública, de um melhor atendimento à saúde e de moradia, e não tem?
Nós só podemos promover festas quando atendidos todas as nossas necessidades mínimas de subsistência e após isto ainda existir alguma reserva que possibilite tal farra. E para o Governo não deveria ser a mesma coisa?
A pirâmide abaixo mostra que 10% da população do Brasil detêm 50% da riqueza do país e que 50% da população vivem com 10% desta riqueza. Esta distribuição de riqueza mostra o quando não existe nenhuma preocupação dos mais ricos com os que estão abaixo da linha da pobreza.


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