Tasso lidera pesquisa Ibope para senador e para governador do Ceará


BRASÍLIA  -  O ex-governador e ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) aparece como favorito para a disputa eleitoral de 2014 no Ceará, tanto para governador quanto para senador, em todos os cenários em que é incluído como candidato por pesquisa de intenção de voto realizada pelo Ibope, entre os dias 13 e 16 de julho, consultando 812 eleitores do Estado.

O menor percentual registrado por Tasso para a disputa ao governo nas perguntas estimuladas, nas quais os nomes são indicados ao eleitor, é 45%. O maior, 51%. O tucano já governou o Estado por três mandatos (1987/1990, 1995/1998 e 1999/2002), dedica-se atualmente à vida empresarial e não fala em se candidatar.

Mas ele poderá ser levado a concorrer para garantir palanque ao candidato do PSDB a presidente, provavelmente o senador Aécio Neves (MG), presidente do partido. Esse apoio poderá ser dado, no entanto, como candidato a senador, que é a preferência de Tasso, em caso de disputa. Para o Senado, quando o Ibope apresenta relação de candidatos, o tucano também lidera, com 43% ou 44%.

Na pergunta espontânea sobre a eleição para governador, na qual não é oferecida lista de nomes, o mais lembrado é o atual governador, Cid Gomes (PSB), com 6%. Mas ele está no segundo mandato e não pode concorrer. Nesse cenário, Tasso é citado por 1%, mesmo percentual da ex-prefeita Luizianne Lins (PT), do vice-governador, Domingos Filho (PMDB), do senador Eunício Oliveira (PMDB) e do deputado estadual Heitor Ferrer (PDT).

Para o Senado, na pesquisa espontânea (quando o entrevistado cita o nome que quiser, sem lista) o tucano também é o mais lembrado, por 2%. Ainda é grande o número de indecisos: se a eleição fosse hoje, 69% não saberiam em quem votar para governador e 17% votariam em branco ou nulo. Para o Senado, 77% dizem ainda não ter escolha.

O governo Dilma Rousseff é considerado ótimo por 13%, bom por 39% e regular por 35%. A maneira da presidente de governar é aprovada por 71% dos entrevistados e desaprovada por 25%.

O instituto mostra que 7% dos cearenses consideram a administração Cid Gomes ótima, 38% boa e 34% regular. O desempenho do governador é aprovado por 62% do eleitorado e desaprovado por 31%.

Na pesquisa estimulada para o governo, no cenário em que cinco nomes são apresentados, Tasso fica com 45% das intenções de voto, seguido de Eunício (20%), do secretário da Fazenda, Mauro Filho (6%), o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, do PSB, e Domingos Filho, ambos com 4%. Votos brancos e nulos somam 14% e os indecisos 7%.

Hipóteses com três candidatos são apresentadas. Tasso fica com 49%, contra Eunício ( 26%) e Leônidas (4%). Na com Eunício (25%) e Mauro Filho (6%), o tucano recebe 50% da preferência. No quarto cenário, Tasso consegue 51% das intenções de voto, contra Eunício (26%) e Domingos Filho (4%).

Nas listas sem o nome de Tasso, Eunício aparece como favorito, com percentuais que variam de 47% a 50%.

Apoiado por Dilma e Lula, Eunício seria o escolhido para governador por 62% dos entrevistados, enquanto Leônidas, apoiado por Cid e Ciro, teria 14%. Na disputa entre o pemedebista e Mauro Filho, que concorreria com apoio dos irmãos Ferreira Gomes, os percentuais seriam, respectivamente, 63% e 14%. Com Domingos Filho disputando com apoio de Cid e Ciro, Eunício teria 62% e o adversário, 15%.

O Ibope quis saber qual o impacto teria o apoio político na escolha do eleitor. Nas respostas, 43% disseram que o apoio de Cid a um candidato a governador aumentaria muito (17%) ou pouco (26%) a vontade em votar em determinado candidato. Outros 35% dizem que seria indiferente e 19%, que o apoio do governador diminuiria a intenção de voto.

Já o apoio de Dilma teria influência positiva na escolha para 53% dos entrevistados, seria indifere nte para 19% e reduziria a vontade de votar no seu candidato para 19%. O apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentaria muito ou pouco em 67% a vontade do eleitor cearense em votar em um candidato a governador. Para 21%, seria indiferente e 11% teriam reduzida a vontade de votar no candidato apoiado por ele.

O apoio do ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PSB) aumentaria  muito ou pouco a vontade de 37% dos eleitores, seria indiferente para 36% e diminuiria a disposição de votar de 24%.



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